segunda-feira, 12 de maio de 2014

É Dia de Davi!

  Na primeira vez que te vi, há quatro anos, você era rosa. Você chorou e eu sorri. Maior do que eu esperava, ocupou um espaço enorme em mim. Não me importei. Gostei! Tomou todo o meu tempo, meus dias, minha insônia e também os meus seios. Virou tema recorrente nas minhas rodas de conversa e assunto para a minha falta de assunto. Mas não me policiei.
     Eu me permiti lamber, cheirar, beijar, babar, errar e acertar. Aprendi a compartilhar, doar e receber. Ouvi muitos conselhos. Uns até segui. Outros, dei de ombros. Simpatias? Até hoje sei um vasto repertório, mas fazia só a do pontinho vermelho. Aquela do soluço. E não é que parava?!
     Recorri mesmo foi ao instinto. Não ao materno, mas sim,  ao de sobrevivência. Precisava "sobreviver", e bem, por você e por mim ao evento que é ter um filho, ainda que fosse o segundo, tão essencial, querido e diferente do primeiro, o Pedro.
     Davi é a minha segunda janela. Mais uma chance que tive de espiar com singularidade e generosidade o mundo que, com certeza, ficou bem melhor depois que eles chegaram. São meus dois olhos por onde enxergo através do amor. Onde me reconheço mais humana, mais condescendente até comigo. Pode ser clichê mas não me importo, vou me permitir. Porque com eles é assim:  vivo me permitindo e tenho sido redundante e obviamente FELIZ! Não vou me policiar...não com eles!  Na primeira vez que te vi, há quatro anos, você era rosa. Você chorou e eu sorri. Maior do que eu esperava, ocupou um espaço enorme em mim. Não me importei. Gostei! Tomou todo o meu tempo, meus dias, minha insônia e também os meus seios. Virou tema recorrente nas minhas rodas de conversa e assunto para a minha falta de assunto. Mas não me policiei.
     Eu me permiti lamber, cheirar, beijar, babar, errar e acertar. Aprendi a compartilhar, doar e receber. Ouvi muitos conselhos. Uns até segui. Outros, dei de ombros. Simpatias? Até hoje sei um vasto repertório, mas fazia só a do pontinho vermelho. Aquela do soluço. E não é que parava?!
     Recorri mesmo foi ao instinto. Não ao materno, mas sim,  ao de sobrevivência. Precisava "sobreviver", e bem, por você e por mim ao evento que é ter um filho, ainda que fosse o segundo, tão essencial, querido e diferente do primeiro, o Pedro.
     Davi é a minha segunda janela. Mais uma chance que tive de espiar com singularidade e generosidade o mundo que, com certeza, ficou bem melhor depois que eles chegaram. São meus dois olhos por onde enxergo através do amor. Onde me reconheço mais humana, mais condescendente até comigo. Pode ser clichê mas não me importo, vou me permitir. Porque com eles é assim:  vivo me permitindo e tenho sido redundante e obviamente FELIZ! Não vou me policiar...não com eles!



( Postado originalmente em 14/03/2012/Gaveta Virtual/blog pessoal) 

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